Despedidas não, só mudanças

Passei o natal no apartamento do meu pai que é o mesmo que eu morei dos 5 aos 10 anos, mais ou menos, e revivi uma coisa engraçada. Fui jogar o lixo fora e lembrei que odiava fazer isso quando era garoto. Nem por preguiça, mas por – pode zoar – medo. Acho que o corredor não era escuro, mas a sensação de dar as costas praquele quartinho da lixeira me dava um medo estranho. Sempre voltava correndo desembestado pelo corredor por causa disso. No natal então, ao invés de voltar correndo voltei rindo, rindo de mim mesmo e das babaquices da infância. Não que eu não tenha mais medos, eles só mudaram – um sinal claro de que, obviamente, eu também mudei.

Como todos sabem (os que me seguem no twitter pelo menos), estou em um momento de transição. Saí do meu antigo emprego pretendendo viver de freela e terminar a faculdade. Confesso, estou com medo. Estou confiante e tudo mais, mas… não nego, bate aquele medinho. É só mais uma mudança na minha vida, mas parece uma daquelas importantes. Aprendi muita coisa lá e agora sinto que chegou o momento de usar tudo de um outro jeito. Mais do meu jeito, sabe como é?

Este post é só sobre mim, a minha vida e uma leve impressão dela de um modo geral. Sou péssimo mantendo amizades, mas estou trabalhando nisso. Quero deixar um abraço gigante pra todos os que passaram na minha vida nesses três anos e deixar a promessa de pelo menos tentar não deixar a peteca cair.

Lembrei de um amigo meu da época da 5a série até o 3o ano. O cara era praticamente um irmão e nem sei onde ele tá. Bom, estou trabalhando nisso…


Só um esclarecimento importante: saí da antiga empresa como funcionário mas ainda atuo lá como consultor e freelancer. E um pedido de desculpa pelo post desabafo aqui, mas precisava compartilhar isso com vocês cinco ou seis aí do outro lado.