É procurando a resposta para esta pergunta que se desenvolve o documentário do diretor Tom Shadyac (Ace Ventura, Professor Aloprado e Todo Poderoso). Entrevistando diversos profissionais de variadas áreas e incluindo experiências pessoais marcantes, o diretor surpreende e dá ao expectador uma visão otimista da sociedade, trazendo para cada um de nós a responsabilidade de mudar o mundo e refutando a ideia natural de que somos apenas fruto de um meio cruel e egoísta e de que nada se pode fazer para alterar um futuro próximo. Na natureza existe cooperação sim e nossas ações são só uma questão de opção.
O documentário cumpre melhor a missão de espalhar a semente do bem do que muito missal por aí, sendo momentos de benevolência religiosa, aliás, até citados no filme. Passando por vários protagonistas como Madre Teresa, Rumi, Desmond Tutu e Nelson Mandela, o diretor repassa momentos importantes da História Mundial, mostrando que para cada força do mal sempre existiu uma ou mais do bem.
Passados os dois parágrafos de apresentação do filme deixo neste aqui a minha impressão pessoal. Há muito a gente ouve esse discurso de que somos agentes transformadores, protagonistas das nossas vidas e etc., e para alguns o filme realmente sirva de chama inspiradora. O documentário está longe de ser perfeito, caindo muitas vezes no lugar comum dos documentários de autoajuda, com time lapses desconexos com o tema e computações gráficas mal feitas, mas apesar disso acho que podemos sim tirar importantes lições do filme, interiorizar a mensagem e tentar encarar a vida de outra forma, mesmo que nas pequenas coisas do dia a dia. Assistindo ao documentário pelo menos a gente vê na tela pessoas realmente fazendo o bem e não só pregando uma palavra vazia e fazendo o exato contrário na próxima esquina. Ah, e a resposta do título? Bom, o nome do documentário não é esse à toa.
O documentário está disponível no netflix.
Nota: 7,5.
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