O segredo da empregada (A empregada – Livro 2) - Freida McFadden

Resenha: O segredo da empregada (livro 2) – Freida McFadden

Se você achou que A Empregada já tinha deixado seu coração acelerado, prepare-se para O Segredo da Empregada, porque Freida McFadden volta com tudo nessa continuação cheia de suspense, reviravoltas e… bom, empregadas com mais segredos que um diário trancado a sete chaves! Millie está de volta, e dessa vez ela não está lidando apenas com uma família problemática, mas com um casal que parece saído diretamente de um manual de “como ser suspeito”.

Millie, nossa protagonista corajosa (ou seria imprudente?), consegue um novo emprego como empregada doméstica para os Garrick. Wendy, a esposa, está doente e misteriosamente trancada no quarto, enquanto o marido, Douglas, é um galã de cinema que parece esconder algo sob aquele sorriso perfeito. E adivinha? Millie, é claro, não resiste a fuçar onde não deve. Será que ela nunca aprende?

Veja a resenha do primeiro livro

O livro mantém o ritmo alucinante do primeiro, com capítulos curtos que terminam em ganchos dignos de reality show. A cada página, você fica dividido entre torcer por Millie e gritar: “Fuja, mulher!”. Freida McFadden sabe como prender o leitor, e nessa história ninguém é exatamente quem parece – nem mesmo a nossa querida (e metida a detetive) empregada.  

O livro é um 8,5 de 10, mas nota 10 para a diversão (e para a capacidade da Millie de sempre cair na enrascada)!

🚨 ALERTA DE SPOILER! (Se ainda não leu, pare aqui e vá pegar o livro!)

Conforme os dias no novo emprego passam, Millie começa a notar coisas bem erradas naquela casa perfeita. Wendy comporta-se como prisioneira, e Millie começa a desconfiar que Douglas talvez não seja o marido atencioso que aparenta ser. E a gente já começa a roer as unhas: quem é a verdadeira vítima aqui?

Wendy não está doente, ela está sendo drogada, com vários tipos de abusos por Douglas (surpresa, né?). Millie, é claro, descobre tudo e tenta salvá-la, mas acaba se envolvendo em uma armadilha mortal. E aqui vem a cereja do bolo: Wendy não é uma coitadinha indefesa, mas uma manipuladora que estava por trás de tudo, junto com Douglas! Detalhe, o Douglas não é o Douglas, e sim um amante da Wendy que se passa pelo marido e que foi manipulado por ela.🤯

No final, Millie consegue virar o jogo (ufa!), mas não sem antes quase virar estatística. E o melhor? Ela ainda dá uma de justiceira, garantindo que o casal maluco pague pelos crimes. Mas, sinceramente, depois de tudo isso, a gente só espera que na próxima vez Millie arrume um emprego em home office – de preferência longe de casais problemáticos! E ainda de quebra no desfecho final tem a volta do Enzo, sim aquele italiano do primeiro livro, ele volta pra ajudar a Millie a resolver toda essa encrenca, lógico!