O mundo ideal é baseado puramente em empatia.
Colocar-se no lugar do outro é a base de um mundo onde ninguém se aborrece, afinal ninguém faria cobrança nenhuma que não gostaria de receber e, por outro lado, ninguém frustraria as expectativas de ninguém por não querer se frustrar.
O fato é que existem diferentes pesos e medidas nessa balança. Adquirimos este desequilíbrio ao longo da vida, mas existem algumas maneiras de conseguirmos uma estabilidade razoável.
A primeira delas, e possivelmente a mais difícil, é procurarmos em nós mesmos. Podemos exercitar a nossa mente e buscar dentro de nós (pura maiêutica, eu sei) respostas que nos levem ao bom senso. O problema é que muitas vezes o que encontramos é uma versão deturpada de bom senso e nos colocamos no lugar do outro de uma forma pouco sincera.