Empatia e o Mundo Ideal

O mundo ideal é baseado puramente em empatia.

Colocar-se no lugar do outro é a base de um mundo onde ninguém se aborrece, afinal ninguém faria cobrança nenhuma que não gostaria de receber e, por outro lado, ninguém frustraria as expectativas de ninguém por não querer se frustrar.

O fato é que existem diferentes pesos e medidas nessa balança. Adquirimos este desequilíbrio ao longo da vida, mas existem algumas maneiras de conseguirmos uma estabilidade razoável.

A primeira delas, e possivelmente a mais difícil, é procurarmos em nós mesmos. Podemos exercitar a nossa mente e buscar dentro de nós (pura maiêutica, eu sei) respostas que nos levem ao bom senso. O problema é que muitas vezes o que encontramos é uma versão deturpada de bom senso e nos colocamos no lugar do outro de uma forma pouco sincera.

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O bom uso do e-mail

Viveríamos num mundo muito melhor se todo mundo se preocupasse mais em como os outros são afetados pelas suas atitudes. Coisas pequenas fazem muita diferença quando feitas diversas vezes, afinal nosso dia-a-dia é formado por pequenos gestos que, juntos, formam atos maiores.

Com a popularização da internet veio também o correio eletrônico. E é sobre cada e-mail, cada pequeno gesto de apertar o botão enviar, que falarei hoje. É importante percebermos que, por toda a maturidade do e-mail na internet, esta é uma das ferramentas que muitos usam profissionalmente, ou seja, estamos mexendo com a rotina de trabalho de algumas pessoas.

Analisando superficialmente reconhecemos que o e-mail é formado pelo endereço de quem envia, o assunto, os e-mails relacionados nos campos “para”, “cc”, “cco”, os anexos e o corpo da mensagem.

Tiradentes e São Jorge, mas e Cabral?

Na próxima quinta-feira, graças a uma lei antes municipal e agora estadual, será feriado no Rio de Janeiro. Dia de São Jorge sabia? São Jorge, grande herói nacional… Não, não… Segundo a wikipedia São Jorge é o santo patrono extra-oficial do Rio de Janeiro. No dia que faltar São Sebastião fica São Jorge no lugar, pelo que eu entendi.

Feliz… Páscoa?!

Nos votos de boas festas falei um pouco sobre a deturpação do Natal, mas pensando na Páscoa acho que essa última consegue ser pior.

No país dos católicos não praticantes e dos evangélicos fanáticos pouca gente sabe como a páscoa que conhecemos hoje é só uma sombra da original. Ao pensar que na semana santa mais um ano se passou da ressurreição de Cristo você está enganado.

A educação religiosa no nosso país é feita às cegas, com métodos de lavagem cerebral que acabam dicotomizando a população. Há os que não raciocinam religião, apenas seguem o que lhes é passado sem qualquer processamento e há os que criticam esses últimos. Fora desses dois grupos sobram muito poucos.

Na intenção de esclarecer os participantes do primeiro grupo vão alguns pontos que podem ser acachapantes:

A gente precisa é de civilidade

Terça-feira é dia de postar, mas assunto nesse mundinho de crise e violência está cada vez mais difícil. Ia falar de BBB, de twitter, de artistas que morrem jovens, mas em nenhum dos casos eu achei a grande sacada do post.

Quando ia desistindo li uma coisa que me impulsionou a escrever. Não, esse post não vai ter uma grande sacada. Nem uma grande manchete (desculpem o trocadilho). Esse artigo é só pela minha vontade de escrever sobre uma coisa boa.

Por que ter medo do twitter se tornar um segundo orkut?

Um primeiro pensamento é aquele que a superpopulação do twitter traria ainda mais gente que responderia ao pé da letra o que está fazendo. Twitts como “estou bebendo um suco”, “estou pegando fulana” vão ser mais numerosos, mas pense bem. Você não precisa seguir quem faz isso, então por que ter medo?

Morre Clodovil e surge o mais novo santo do Brasil

Não sei bem porque, mas quando falam em herói nacional lembro logo do Tiradentes. Daquela imagem que a gente via nos livros de História, cabelão, barba grande, meio Cristo, meio Moisés.

Na verdade Tiradentes nem barba nem cabelo grande tinha. Foi tudo uma fraude, uma ilusão que me venderam quando eu era garoto. Mais ou menos como o Nhonho e o Seu Barriga serem a mesma pessoa só que no sentido oposto.

Tiradentes foi considerado subversivo por muito tempo depois de sua morte, mas quando decidiu-se mudar sua imagem não teve pra ninguém e pensando só um pouco dá pra perceber que isso é corriqueiro no Brasil. O que mudou de lá pra cá foi só o tempo entre a morte e a canonização.

Notícias pros leitores e a internet sem fio no Dona Marta

Faz algum tempo que quero escrever, mas acabo desistindo do tema pra manter uma certa linha de raciocínio no blog. Tenho, então, duas notícias pra vocês – uma boa e outra ruim:

  1. A boa é que, provavelmente, teremos mais posts daqui em diante;
  2. A ruim é que vou descer um pouco o meu critério do que postar ou não.

O governo do Estado instalou no Dona Marta (favela aqui do Rio de Janeiro) antenas que fornecerão, de graça, internet para os moradores.

Louvável alguns diriam e é até a impressão que a matéria do RJTV passa, mas [profeta mode=on] nem tudo serão flores [mode=off]. Eu sei que a primeira reação seria achar que eu simplesmente não gosto do pessoal que mora nas favelas, achar que eu sou um preconceituoso e etc. mas não é isso. O fato é que as coisas não se encaixam nesse caso.

Uma Muda de Melancia

Como disse o “Postado por”, meu nome é Israel. Sou o desenvolvedor pai do Muda de Idéia, que ainda está no final da gestação. Respondendo a um agradável convite, estou aqui.

Conheço o Elia de muitos projetos e muitos papos! É um grande desevolvedor e amigo, por isso é um prazer escrever aqui no Melancia, espero não desapontar.

Apresentações a parte, queria começar com um post bem leve. Então senta que lá vem a história:

GTD – Baixando o nível das coisas

Há algum tempo atrás meu amigo/irmão Israel (cadê o MudaDeIdéia, rapaz?) me presenteou com um dos livros que modificou minha vida: A Arte de Fazer Acontecer – Getting Things Done (GTD) do David Allen. O livro traz, entre muitas dicas e técnicas de organização (coisas do dia a dia que você pode fazer de um jeito muito mais eficiente), um conselho básico, mas muitas vezes pouco utilizado, que é sair do alto nível da tarefa e partir para suas partes menores. Um exemplo do livro é a programação de um jantar especial. Se você parar na fase “vou levar fulana/o para jantar” não vai ter jantar. Você precisa partir dessa frase para “o que preciso fazer para levar fulana/o para jantar”, e chegar a tarefas menores como “preciso achar um lugar bom que tenha o que eu quero”, “preciso reservar o lugar”, “preciso ver o caminho”, etc. Para isso você precisa partir da visão do todo – visão essa que reflete o resultado esperado – para cada detalhe.