Por que ter um twitter?

Este post não é para os meus três fiéis leitores, é para os amigos dos meus fiéis leitores.

No mês de março o twitter cresceu 96,8% aqui no Brasil, segundo o IBOPE. Não era pra menos, afinal pra todo lugar que você olha tem alguma notícia sobre o assunto. É script pra ter mais seguidor causando polêmica aqui, o @marcelotas fazendo twitt pago lá, vírus e etc. Mas por que ter um twitter afinal de contas? Por que a gente tem esse negócio?

Este post não é para os meus três fiéis leitores, é para os amigos dos meus fiéis leitores.

No mês de março o twitter cresceu 96,8% aqui no Brasil, segundo o IBOPE. Não era pra menos, afinal pra todo lugar que você olha tem alguma notícia sobre o assunto. É script pra ter mais seguidor causando polêmica aqui, o @marcelotas fazendo twitt pago lá, vírus e etc. Mas por que ter um twitter afinal de contas? Por que a gente tem esse negócio?

Uma das definições mais interessantes sobre o twitter pra mim é do Victor Costa. Ele diz que o twitter é uma grande feira livre, só que lá você só escuta quem você quer. Logo de cara você precisa saber que existem dois conceitos importantes: o twitt e a direct message. O twitt é o grito na feira, que todo mundo pode ouvir. Você pode até gritar uma frase pra uma pessoa na feira (ou reply), começando com o “@” dela, mas todo mundo vai ouvir do mesmo jeito. Na direct message (ou DM) só a pessoa que recebe lê, não tem nada a ver com grito nem com feira. Um detalhe: você só pode enviar direct messages para os seus seguidores. Ah, seguidores são aqueles que querem ouvir os seus gritos na feira, da mesma forma que você segue aqueles que parecem ter gritos interessantes. Observem que é assimétrico mesmo, nem sempre quem você segue te segue de volta.

Entendido isso entra o primeiro ponto importante que você não vê nas reportagens sobre o assunto: quem você segue é fundamental para gostar ou não do twitter. Se você decidir entrar no twitter é importantíssimo seguir as pessoas certas. É claro que a vida de quem você não conhece não interessa quase nada, às vezes nem a de quem você conhece interessa, então dê uma olhada no que a pessoa fala pra ver se vale a pena. Procure gente interessante para seguir, afinal se você seguir gente demais você não vai ouvir ninguém. Com o uso certo o twitter pode servir como um noticiário em tempo real, todo o tempo. Todo o tempo? Vou ter que ficar com o meu navegador aberto na página do twitter o tempo todo apertando “Atualizar”? Não.

Outro ponto que as reportagens que eu tenho lido não abordam é como ficar conectado no twitter. Abrir a página do twitter pra ficar vendo lá se tem coisa nova ou não desanima demais, o legal é usar um programinha que avise quando tem coisa nova (e, obviamente, diga que coisa nova é essa). Se você usa firefox tem o twitterfox, um complemento que você baixa e fica ali, quietinho na dele, e de tempos em tempos exibe os twitts das pessoas que você segue. Comecei com ele mas hoje estou usando o twhirl (você vai precisar instalar o Adobe Air também), que fica do lado do relógio do windows e, quando eu clico nele, abre uma janelinha onde eu posso tanto ler os twitts dos outros quanto postar os meus twitts. Isso mesmo, eu não preciso entrar no site do twitter pra absolutamente nada, a não ser pra mudar foto, senha ou bio. Absurdamente a reportagem da Época não comenta sobre isso, faz até uma referência visual ao twitterfox, mas não fala nada sobre ele.

Lembro-me da época que entrei pro twitter. Não via graça na ideia, eu achava que teria que ficar falando da minha vida o tempo todo, sei lá. Enfim, entrei e… me apaixonei! A sensação de proximidade com as pessoas que eu admiro nesse nosso mundinho tecnológico (calma, não tem só nerd) era fascinante e sentir que eu podia ser como um deles era mais fascinante ainda.

Compartilhe esse post com todas aquelas pessoas que te falam: “Twitter? Por que ter um twitter?“. Ah, e fala pra elas me seguirem.