GTD – Baixando o nível das coisas

Há algum tempo atrás meu amigo/irmão Israel (cadê o MudaDeIdéia, rapaz?) me presenteou com um dos livros que modificou minha vida: A Arte de Fazer Acontecer – Getting Things Done (GTD) do David Allen. O livro traz, entre muitas dicas e técnicas de organização (coisas do dia a dia que você pode fazer de um jeito muito mais eficiente), um conselho básico, mas muitas vezes pouco utilizado, que é sair do alto nível da tarefa e partir para suas partes menores. Um exemplo do livro é a programação de um jantar especial. Se você parar na fase “vou levar fulana/o para jantar” não vai ter jantar. Você precisa partir dessa frase para “o que preciso fazer para levar fulana/o para jantar”, e chegar a tarefas menores como “preciso achar um lugar bom que tenha o que eu quero”, “preciso reservar o lugar”, “preciso ver o caminho”, etc. Para isso você precisa partir da visão do todo – visão essa que reflete o resultado esperado – para cada detalhe. Quanto mais profundo você for melhor e mais fácil ficará o resultado.

Participei essa semana de uma utilização dessa técnica que gostaria de compartilhar com vocês. Estamos formando uma parceria muito boa com o Saulo da HostSH (Linka pra onde, Saulo?) e, em um projeto grande, tínhamos parado em alguns pontos que sabíamos o que era esperado mas não chegamos até o ponto de como ficaria. Revisando cada detalhe descobrimos coisas para nas quais não tínhamos nos aprofundado e, depois de uma super-reunião (duas super-reuniões na verdade), a sensação de caminhada foi enorme. É como trafegar em uma estrada com lanternas e depois ligar o farol alto.

O recado é só esse: saia da abstração que mora no alto nível do que se deseja e vá até as tarefas que você pode executar de verdade.

Mudando de assunto queria dizer que pretendo postar mais esse ano (tá, eu sei que demorei muito tempo pra estrear em 2009) e também convidar mais pessoas para postar aqui (quem se habilita? Quero um post do Israel aqui… vamos ver se sai né?).

Update: links no lugar.