Há mais ou menos duas semanas contei pra vocês as minhas impressões sobre o primeiro livro da trilogia Millenium do Stieg Larsson, “Os Homens que Não Amavam as Mulheres”. Depois de terminar de lê-lo comprei os outros dois livros, “A Menina que Brincava com Fogo” e “A Rainha do Castelo de Ar”. Terminei de ler o “A Menina que Brincava com Fogo” ontem e aproveito para contar pra vocês um pouco sobre este segundo livro.
A sinopse do livro na saraiva.com.br:
Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi morto a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados – um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. Mas ele também sabe que precisa encontrá-la o mais rapidamente possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis, e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode ser funesto, para ambos os lados.
Neste livro Mikael Blomkvist está atrás de menos furos (no primeiro livro ele… err… “conhece” vários furos) estando mais interessado no furo da Lisbeth mesmo.
O primeiro te prende mais. Não que o segundo seja ruim, muito pelo contrário, é só… menos excelente. A história tem muitos personagens secundários o que acabava confundindo (soma-se a isso os nomes em sueco/russo/tcheco), mas nada que atrapalhe a leitura, fica só um pouco difícil. Os nomes dos lugares também são bem diferentes então é preciso ficar memorizando para não se perder, apesar de eu me lembrar de ter lido um “Copacabana” mais pro final.
O livro fala mais sobre a Lisbeth e os porquês dela. Porque ela é estranha, porque ela é traumatizada e etc. Isso me prendeu demais! Foi de longe a personagem mais legal do primeiro livro e saber mais sobre ela foi bem bacana. Fora isso tem a história principal que são os três homicídios e os vários personagens secundários, mas tudo é bem interligado. Cada personagem secundário tem um porquê no livro. A trama é muito bem feita.
“A Menina que Brincava com Fogo” acaba antes do que você espera, porque já emenda no começo do “A Rainha do Castelo de Ar”. Eu sei porque não pude deixar de começar a ler logo o terceiro livro.
O filme também já foi lançado lá fora. Pesquisando por aí achei que o primeiro filme será lançado no Brasil no final do ano, então acho que nem tem previsão pro lançamento do segundo.
Este post estava pronto há 20 dias, mas esperei um tempinho pra revisar e acabei esquecendo do blog. Não revisei, mas mesmo assim estou publicando (fazer o quê né?!). Terminei de ler o Millenium 3, em breve escrevo o que achei, veja o post: “A Rainha do Castelo de Ar”.